A petroleira Exxon Mobil reportou hoje (31) um prejuízo de US$ 1,1 bilhão no segundo trimestre, em resultado pressionado pelas fortes quedas na demanda por energia e nos preços do petróleo em função da pandemia de Covid-19, e confirmou possuir planos para mais cortes de gastos.
Essa foi a primeira vez em pelo menos 36 anos que a Exxon registrou prejuízos por dois trimestres consecutivos, embora as perdas tenham sido menores que as de empresas rivais, que levaram enormes pancadas no último trimestre.
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A maior produtora de petróleo dos Estados Unidos não registrou baixas de ativos no período e obteve um impulso de US$ 0,44 por ação a partir de ganhos de valor com estoques.
Chevron, Total, Shell e Eni, por exemplo, reavaliaram valores de ativos de óleo e gás no trimestre, em baixas de bilhões de dólares, enquanto a BP registrou um corte de US$ 17,5 bilhões no período.
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A Exxon reduziu os gastos de capital em 30% neste ano, para cerca de US$ 23 bilhões, e o vice-presidente sênior, Neil Chapman, disse que a companhia espera gastar menos de US$ 19 bilhões no ano que vem, o que representaria o menor nível de gastos da petroleira desde 2005, pelo menos.
A empresa planeja cortar gastos de capital e operacionais para defender seus dividendos, disse Chapman em uma conferência com analistas, acrescentando que os investidores “passam a ver esse dividendo como uma fonte de estabilidade em seus rendimentos.” (Com Reuters)
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