O Ibovespa fechou em queda hoje (9), sem conseguir sustentar o patamar dos 100 mil pontos reconquistado momentaneamente no começo do pregão, dada a ausência de catalisadores e o viés externo negativo para ativos de risco.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,61%, a 99.160,33 pontos. Na máxima, chegou a 100.191,24 pontos, superando os 100 mil pontos pela primeira vez desde março. Na mínima, bateu 98.860,83 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 26,4 bilhões.
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Em Wall Street, ações de tecnologia sustentaram nova máxima para o Nasdaq, mas o S&P 500 e o Dow Jones recuaram diante de receios com o risco de novo lockdown para conter a disparada de casos de Covid-19 nos Estados Unidos.
O estrategista Odair Abate, da Panamby Capital, observou que o exterior não ajudou no pregão, bem como não foi conhecido nenhum dado interno excepcional, enquanto a bolsa brasileira tem subido bastante nos últimos dias.
Para ele, a queda desta quinta-feira não se trata de reversão de tendência, mas uma “parada ligeira” com alguma realização de lucros. “Sem fato novo, com sinais de alguma recuperação da economia e o Ibovespa ainda aquém dos pares, o mercado ainda é para cima.”
Desde os 61.690,53 pontos registrados no pior momento do ano, em março, por causa da pandemia de Covid-19, o Ibovespa já acumula alta de mais de 60%.
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Na visão do estrategista-chefe da XP Investimentos, Fernando Ferreira, o Ibovespa ainda tem espaço de alta, principalmente em relação a outras opções de investimentos, dado o cenário de juros baixos no país, mas pondera que esse “upside” diminuiu.
“Do movimento total de recuperação, desde os 60 mil pontos, sem dúvida, boa parte já aconteceu”, afirmou. (Com Reuters)
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