A bolsa paulista acumulou uma alta discreta na semana, assegurada pelo avanço de 1,5% hoje (28), em meio ao ambiente favorável a risco no exterior após o Federal Reserve mudar sua abordagem para a política monetária e sinalizar juros próximo de zero nos Estados Unidos por um período prolongado.
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Em Wall Street, o S&P 500 renovou máximas seguidas nesta semana, em movimento endossado pela nova estratégia do banco central dos Estados Unidos para alcançar preços estáveis e máximo emprego, na qual ele buscará alcançar inflação de 2% em média ao longo do tempo.
No cenário brasileiro, porém, o aumento do risco fiscal continuou pesando, com o desacordo entre a equipe econômica e o presidente Jair Bolsonaro sobre valores para o projeto Renda Brasil preocupando investidores e provocando novas especulações sobre suposta saída de Paulo Guedes da Economia.
A agência de rating Moody’s também chamou atenção ao tema nesta semana, ressaltando que incertezas ligadas ao teto de gastos podem impactar o sentimento do mercado e a confiança do investidor, minando a recuperação econômica.
Apesar disso, o calendário de ofertas de ações, IPOs e follow-ons continuou aquecido, conforme continua crescendo o número de pessoas físicas migrando para o mercado acionário em busca de melhores retornos para seus investimentos em razão da Selic a 2% ao ano.
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Pesquisa da Reuters divulgada na quarta-feira (26) apontou, segundo a mediana das projeções compiladas, que o Ibovespa deve chegar a 110 mil pontos no final do ano, um pequeno revés em relação a 2019, mas recuperação de cerca de 60% em relação às mínimas do ano, em março.
Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,51%, a 102.142,93 pontos, com aumento de 0,6% na semana e queda de 0,75% no mês. No ano, o declínio ainda alcança 11,7%. (Com Reuters)
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