A bolsa paulista retomou o viés de alta hoje (5), com o avanço do preço do petróleo beneficiando a Petrobras, enquanto Gerdau, Klabin a Iguatemi também figuraram entre as maiores contribuições positivas após resultados trimestrais considerados fortes uma vez que foram produzidos no pior período da pandemia até agora.
O Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, fechou com elevação de 1,57%, a 102.801,76 pontos. O volume financeiro no pregão somou R$ 30,4 bilhões.
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Na terça-feira, o Ibovespa caiu 1,57% com as ações do Itaú Unibanco como maior queda do dia após resultado e receios sobre mudanças que podem limitar juros cobrados pelos bancos, em sessão com venda de ações da Vale pelo BNDES.
Na visão do analista Régis Chinchila, o Ibovespa recuperou-se nesta sessão do movimento de realização de lucros da véspera, amparado pelas empresas e setores que entregaram nesta quarta-feira bons balanços corporativos.
Ele também chamou a atenção para a expectativa de um acordo para a votação do novo pacote de estímulos à economia norte-americana, da ordem de US$ 1 trilhão de dólares, que pode ocorrer até o final da semana segundo alguns interlocutores.
Em Wall Street, em meio às negociações em Washington, o índice acionário S&P 500 fechou com elevação de 0,64%, também apoiado em resultados como os da Disney, além de melhora no setor de serviços dos Estados Unidos.
De volta ao Brasil, a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, na comissão mista da reforma tributária foi monitorada por investidores, principalmente após percepções de que o texto como está pode resultar em aumento de tributação a alguns setores.
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Falando a parlamentares, Guedes se comprometeu a diminuir a alíquota de 12% da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), proposta pelo governo na primeira parte da reforma que enviou ao Congresso, caso se observe elevação tributária.
Investidores encerraram o pregão na expectativa de decisão de juros do Banco Central ainda nesta quarta-feira, com a maioria dos economistas consultados pela Reuters esperando que a Selic seja reduzida dos atuais 2,25% para 2% ao ano. “O comunicado será esmiuçado em busca de sinais de que o ciclo de cortes acabou”, observou a equipe da Elite Investimentos em relatório a clientes mais cedo. (Com Reuters)
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