A construtora Lavvi publicou ontem (11) o cronograma e a faixa indicativa de preços para sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que pode movimentar cerca de R$ 1,6 bilhão.
A companhia, que tem entre os acionistas a Cyrela, com 45% do capital, e os coordenadores da operação, indicaram que esperam que a oferta seja precificada entre R$ 11,00 e R$ 14,50 cada.
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A tranche inicial consiste na venda de uma oferta primária –ações novas, cujos recursos irão para o caixa da companhia– de 93,2 milhões de papéis.
A transação pode ser acrescida de um lote secundário -papéis detidos por atuais sócios – de 13,98 milhões, além de um lote adicional de 18,64 milhões de ações, perfazendo um total de 125,82 milhões de papéis.
Além da Cyrela, a Lavvi tem como potenciais vendedores na oferta secundária a RH Empreendimentos Imobiliários e o acionista individual e Moshe Horn.
Considerando o centro da faixa de preço sugerida e que todos os lotes ofertados sejam vendidos, a oferta movimentaria R$ 1,604 bilhão, segundo cálculos da Reuters.
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De acordo com o aviso ao mercado, a precificação da oferta deve acontecer em 31 de agosto, com a estreia das ações na B3 previsto para 2 de setembro, sob o código ‘LAVV3’.
Criada em 2016, a Lavvi é especializada em projetos no segmento médio e alto padrão na capital paulista. No prospecto da oferta, a empresa afirma que detém mais de 260 mil metros quadrados para construção de 9 empreendimentos na região metropolitana de São Paulo somando cerca de R$ 2,68 bilhões em valor geral de vendas (VGV).
A companhia teve receita líquida de R$ 93,7 milhões no primeiro semestre, queda de 20,8% ante mesma etapa de 2019. Mas o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 9,5%, para R$ 24,7 milhões. A margem Ebitda subiu 7,3 pontos percentuais, para 26,3%.
A Lavvi diz que pretende usar os recursos da oferta primária para comprar terrenos; pagar despesas administrativas, de marketing e de vendas; e para capital de giro. (Com Reuters)
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