Marc Benioff, que fundou a gigante de software em nuvem Salesforce em um apartamento de um quarto em São Francisco há 20 anos, agora é uma das 187 pessoas no mundo com uma fortuna superior a US$ 10 bilhões.
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As ações da Salesforce subiram 25%, para US$ 270,60 cada, na tarde de hoje (26), depois que a empresa informou um crescimento significativo nas receitas no segundo trimestre, durante o qual as vendas aumentaram 29%, para US$ 5,2 bilhões. Benioff, que atua como CEO e possui cerca de 4% das ações da empresa, viu seu patrimônio líquido aumentar 22%, para US$ 10,5 bilhões, o máximo que ele já acumulou.
“É especial ter um dos melhores trimestres da história em um momento no qual várias crises estão afetando seriamente nossas comunidades ao redor do mundo”, escreveu Benioff no anúncio do balanço.
Com profissionais trabalhando em regime de home office durante a pandemia, o aumento da demanda pelo software de computação em nuvem da Salesforce levou as margens operacionais da empresa a um valor recorde. As ações da empresa subiram 75% desde que a OMS declarou a Covid-19 uma pandemia em 11 de março, aumentando o patrimônio líquido de Benioff em quase US$ 5 bilhões em relação ao que era em março, quando ele apareceu na lista dos bilionários da Forbes com um patrimônio líquido de US$ 5,8 bilhões. Ele é, agora, a 175ª pessoa mais rica do mundo – ao contrário da 274ª posição ocupada na época.
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Benioff, que é um filantropo ativo, prometeu doar pelo menos metade de sua fortuna ao se tornar signatário do The Giving Pledge (uma organização filantrópica fundada em 2010 nos Estados Unidos por Bill Gates, Melinda Gates e Warren Buffett). Em 2010, Benioff e sua esposa Lynne doaram US$ 100 milhões para a Universidade da Califórnia em São Francisco para construir um novo hospital infantil, agora conhecido como Hospital Infantil UCSF Benioff. No início da pandemia, em março, o bilionário se comprometeu a continuar pagando trabalhadores por hora tanto na Salesforce, quanto na revista “TIME”, comprada por ele em 2018. Benioff também liderou um esforço com outras empresas do setor privado, incluindo Alibaba, FedEx, Uber e Walmart, para adquirir mais de 20 milhões de peças de equipamento de proteção individual para funcionários da linha de frente contra a Covid-19 no Equador, Índia, França, Reino Unido e 10 estados norte-americanos.
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