Autoridades financeiras do G20 esperam concluir o trabalho em uma estrutura comum para lidar com os problemas de dívida dos países mais pobres do mundo quando se reunirem na sexta (13), com os líderes do grupo devendo dar seu selo de aprovação uma semana depois.
Acordado em princípio por autoridades do G20 no mês passado e endossado pelo Clube de Paris de credores oficiais, a estrutura irá essencialmente ampliar as regras do grupo de credores informais para incluir a China, que representava 63% da dívida total com países do G20 em 2019, de acordo com dados do Banco Mundial.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
“Esperamos avançar com a estrutura comum, e é um passo muito importante ter essa coordenação de credores no nível do G20. A ideia é que isso seja finalizado até a cúpula de líderes”, disse à Reuters em entrevista, Ceyla Pazarbasioglu, diretora do Departamento de Estratégia, Política e Revisão do Fundo Monetário Internacional.
Ela disse que a estrutura é importante porque inclui a China e ajudaria a garantir a comparabilidade do tratamento “com muito mais vigor” do que o congelamento por parte do G20 de pagamentos da dívida bilateral oficial, que vale até junho de 2021.
Pazarbasioglu disse que autoridades do FMI têm se reunido com credores privados para explorar maneiras de aumentar sua participação na Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida do G20. “Há potencial para a participação do setor privado, especialmente para a dívida não obrigatória”, disse ela. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.