O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou hoje (15) que se houver abandono do regime fiscal, o prêmio de risco associado ao Brasil irá subir e o BC terá que agir segundo o efeito desse movimento na inflação.
Ao falar em evento promovido pela Eurasia Group, contudo, ele disse considerar esse cenário “altamente improvável”.
Campos Neto avaliou que a situação frágil das contas públicas de certa forma já está precificada e que há benefício da dúvida para habilidade do governo em mudar isso.
Ele também afirmou que, a menos que a âncora fiscal do país seja deixada de lado, o Brasil não está e nem deve entrar em processo de dominância fiscal, em que a política monetária não mais consegue controlar a inflação em função da forte deterioração fiscal. (Com Reuters)
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