A atividade empresarial na zona do euro contraiu novamente em fevereiro, uma vez que as medidas de lockdown para conter o coronavírus pressionaram o dominante setor de serviços do bloco, mesmo com as fábricas no ritmo mais forte em três anos.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, em inglês) Composto do IHS Markit se aproximou da marca de 50%, que separa crescimento de contração, e chegou a 48,1% em fevereiro, contra 47,8% em janeiro. A pesquisa da Reuters apontava leitura de 48,0%. Entretanto, parte dessa atividade deveu-se à finalização de encomendas antigas. O subíndice de trabalhos em atrasos caiu a 47,9% de 49,0%.
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“As medidas de lockdown desferiram mais um golpe ao setor de serviços da zona do euro em fevereiro, e somaram-se à probabilidade de o PIB cair de novo no primeiro trimestre”, disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit. O PMI do setor de serviços caiu a 44,7%, de 45,4% em janeiro, bem abaixo da expectativa de 45,9% em pesquisa da Reuters.
Contudo, enquanto os programas de vacinação aceleram e provocam esperanças de um retorno a alguma forma de normalidade, o otimismo sobre o ano à frente melhorou com força. O subíndice de expectativas de negócios de serviços chegou ao nível mais alto desde abril de 2018.
A forte demanda por bens manufaturados ajudou o PMI da indústria a saltar a 57,7%, de 54,8%, a leitura mais alta desde fevereiro de 2018 e bem acima de todas as projeções em pesquisa da Reuters, cuja mediana era de 54,3%. O subíndice de produção subiu a 57,5% de 54,6%. (com Reuters)
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