A política fiscal continuará sendo um importante suporte econômico nos Estados Unidos até que a pandemia diminua, afirmou ontem (16) a presidente do Federal Reserve (Fed) de Kansas City, Esther George.
“Até que cheguemos ao ponto em que o vírus está no retrovisor, (a política fiscal) deverá continuar sendo importante para a atividade econômica”, disse George. “Enquanto a inflação não deve apresentar um problema no curto prazo, mesmo com níveis recordes de dívida pública”, completou.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
Quando a pandemia diminuir e os consumidores puderem gastar livremente de novo, George afirmou que a economia pode enfrentar “pressões de preços”. “Mesmo assim, no curto prazo não vejo que teremos um problema de inflação”, disse George, que nos últimos anos esteve entre os mais preocupados no Fed com a inflação e riscos à estabilidade financeira.
George não falou especificamente sobre o plano de gastos de US$ 1,9 trilhão de que o governo Biden quer aprovar no Congresso, mas em comentários a um simpósio imobiliário ela destacou como os programas do governo no ano passado mantiveram a economia viva durante os primeiros meses da pandemia.
Enquanto isso, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, destacou na terça-feira que as condições financeiras nos Estados Unidos são “em geral boas, no momento”, com potencial para que seu crescimento econômico supere o da China. Em entrevista à emissora CNBC, Bullard afirmou que a inflação nos EUA está em boa forma, e que deve aumentar este ano.
“Conforme as autoridades de saúde dos EUA agem para vacinar a população contra o coronavírus, o país superou a situação de pânico vista na primavera passada no hemisfério norte e pode ver uma economia estrondosa conforme emerge da pandemia”, disse ele.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.