A B3 anunciou ontem (4) que seu lucro líquido de outubro a dezembro somou R$ 1 bilhão, um salto de 49,7% sobre um ano antes. As receitas da única operadora de infraestrutura de mercado financeiro do país afirmou que o lucro bilionário foi impulsionado pelo crescente interesse de empresas e investidores pelo mercado de ações brasileiro, em um ambiente de juros historicamente baixos.
Essa melhora foi patrocinada pelo crescimento de 67,3% no volume financeiro médio diário no mercado à vista de ações, com o número médio de investidores ativos dobrando. Além disso, a bolsa teve no período 16 ofertas de ações, que movimentaram R$ 38,8 bilhões, 20,5% a mais do que na mesma etapa de 2019.
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O fluxo positivo de R$ 62,9 bilhões de capital estrangeiro para o segmento no trimestre ajudou a incrementar os volumes. Consequentemente, a receita líquida da B3 disparou 44,3% ano a ano, para R$ 2,54 bilhões.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente foi de R$ 1,73 bilhão, alta de 46,5%, com a margem avançando 4%, para 78,7%. Analistas, em média, esperavam Ebitda de R$ 1,59 bilhão para a B3 no período.
Em um comunicado separado, a B3 anunciou que seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de 27,6 milhões de ações até fevereiro de 2022. A empresa também anunciou proposta de desdobramento de ações na proporção de 1 para 3. (com Reuters)
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