O Brasil abriu 260.353 vagas formais de trabalho em janeiro, número acima do esperado por economistas e impulsionado por contratações da indústria e do setor de serviços, mostrou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado hoje (16) pelo Ministério da Economia.
O resultado veio bem acima das expectativas de analistas consultados pela Reuters, que previam a abertura de 122 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês passado. Também superou a criação líquida de vagas registrada em janeiro de 2020, de 117.793, quando a economia do país ainda não havia sido impactada pela pandemia da Covid-19.
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No primeiro mês do ano houve abertura de vagas em todos os setores da economia, com destaque para indústria (+90.431) e serviços (+83.686), seguido da construção (+43.498) e agropecuária (+32.986). O setor de comércio, que sofre o impacto mais direto das medidas de isolamento social adotadas para o enfrentamento da pandemia, criou 9.848 postos.
Enquanto o desemprego no setor informal tem batido recordes, o trabalho formal foi protegido durante a crise por programas do governo que ofereceram complementação de renda a trabalhadores que tivessem seus contratos de trabalhos temporariamente suspensos ou sofressem redução de jornada e salários. O programa, denominado BEM, se encerrou em dezembro, mas o governo já anunciou que ele será reeditado, em novas bases.
Em dezembro, o país fechou 93.726 vagas, segundo dado com ajustes de 67,9 mil informado originalmente. O fechamento de postos, que obedece a tendência sazonal, se deu após cinco meses consecutivos de abertura de vagas. (Com Reuters)
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