Em sua última carta como presidente-executivo da gigante do varejo online, Jeff Bezos disse hoje (15) aos acionistas que a Amazon precisa cuidar melhor de seus funcionários.
Os comentários de Bezos vieram poucos dias após os trabalhadores do centro de distribuição da Amazon no estado norte-americano do Alabama votarem contra a formação de um sindicato, por uma margem de mais de dois para um – uma grande vitória para a varejista, que resiste fortemente à sindicalização por décadas.
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“Embora os resultados da votação tenham sido desiguais e nosso relacionamento direto com os funcionários seja forte, está claro para mim que precisamos melhorar nossa visão de como criamos valor para os trabalhadores”, escreveu Bezos, o homem mais rico do mundo, na carta. “Acho que precisamos fazer mais pelos nossos funcionários.”
A Amazon, o segundo maior empregador privado dos Estados Unidos, foi criticada por alguns de seus 800 mil funcionários por alegadas condições difíceis de trabalho. Bezos rebateu as críticas em sua carta, dizendo que os relatos de que os trabalhadores da empresa eram tratados “como robôs” são imprecisos.
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O bilionário, que vai deixar o cargo de presidente-executivo da companhia que fundou em 1994, disse que planeja trabalhar para tornar os escritórios da Amazon mais seguros em sua nova função como presidente-executivo do conselho de administração da empresa.
“A admissão dele (Bezos) não mudará nada, os trabalhadores precisam de um sindicato – não de mais um esforço de relações públicas da Amazon para controle de danos”, disse Stuart Appelbaum, presidente do Sindicato do Varejo, Atacado e Lojas de Departamento (RWDSU, na sigla em inglês) em comunicado. (Com Reuters)
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