A Samarco teve deferido o pedido de recuperação judicial protocolado na sexta-feira (9) na Justiça de Minas Gerais, decisão que garante a proteção contra ações de execução de dívidas pelos credores, que são em sua maior parte fundos estrangeiros detentores de títulos de dívida, disse a mineradora hoje (12).
“As operações da Samarco, empresa com mais de 40 anos de história, proporcionam empregos, movimentam a economia local e trazem benefícios para a comunidade, além da continuidade das ações de reparação e compensação de danos”, disse a Samarco, referindo-se ao desastre em Mariana (MG).
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Segundo a companhia, uma joint venture entre Vale e BHP, a recuperação judicial não terá impacto nas atividades operacionais e nem nas ações de reparação e compensação conduzidas pela Fundação Renova, instituição que realiza os pagamentos relacionados ao desastre com a barragem de Fundão.
As operações da Samarco foram reiniciadas em dezembro de 2020, com a retomada de um de seus três concentradores para beneficiamento de minério de ferro no Complexo de Germano, localizado em Mariana, e de uma das quatro usinas de pelotização do Complexo de Ubu, em Anchieta (ES), totalizando uma capacidade de produção de 7 milhões a 8 milhões de pelotas de minério de ferro. (Com Reuters)
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