A Cogna registrou prejuízo líquido de R$ 90,975 milhões no primeiro trimestre, um salto de 132,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo grupo de educação hoje (14).
Assim como no quarto trimestre, a companhia afirmou que o resultado deve efeito de itens não recorrentes (que totalizaram R$ 130,037 milhões) em função dos gastos com a reestruturação da Kroton e impairment na Saber.
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Em termos ajustados pela amortização do intangível, mais valia de estoques e impairment (todos efeitos não-caixa), a Cogna apurou lucro líquido de R$ 6,495 milhões no período, um tombo de 86,1% frente ao primeiro trimestre do ano passado.
A empresa disse que o desempenho refletiu redução do resultado operacional e maior volume de despesas não-recorrentes, parcialmente compensado por menores despesas financeiras líquidas.
A receita líquida caiu 22,4%, para R$ 1,262 bilhão de janeiro a fevereiro, refletindo nos ensinos superior e básico, entre outros, enquanto as despesas operacionais recuaram apenas 1,6%, para 230,546 milhões de reais.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente somou R$ 365,814 milhões, declínio de 16,9% ano a ano, mas a margem subiu 1,9 ponto percentual, para 29%.
O resultado financeiro líquido foi negativo R$ 175 milhões, 23% abaixo do primeiro trimestre de 2020.
A Cogna também reduziu as provisões para créditos de liquidação duvidosa para cerca de R$ 160 milhões, de R$ 213,940 milhões um ano antes. (Com Reuters)
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