A BR Distribuidora reportou ontem (11) lucro líquido de R$ 492 milhões no primeiro trimestre, um salto de 110% ante mesmo período de 2020.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado também mais que dobrou, para R$ 1,18 bilhão de reais, avanço de 116,9% em um ano, enquanto a receita da companhia subiu 23,3%, para R$ 26,13 bilhões.
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O desempenho operacional é “derivado dos ganhos de margens de comercialização, redução dos gastos e maiores receitas com aluguéis e royalties”, disse a empresa.
A distribuidora ressaltou que, na comparação anual, houve um crescimento no volume de vendas de 1,6%, apesar do agravamento da pandemia do coronavírus, que voltou a pressionar a demanda de derivados ao longo do primeiro trimestre.
As vendas cresceram principalmente em razão das maiores vendas de diesel (+9,5%), de produtos Ciclo Otto (+8,6%) e Óleo Combustível (+67,4%).
O desempenho positivo compensou vendas menores de produtos de aviação (-12%), setor ainda sobre forte impacto da pandemia da Covid-19, disse a empresa, além de apontar recuo na comercialização de coque (-35,6%).
A companhia ainda ressaltou que as despesas operacionais ajustadas, já normalizadas por efeitos não recorrentes, alcançaram cerca de R$ 58 por metro cúbico, ficando R$ 5 por metro cúbico abaixo da mesma referência do trimestre anterior.
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“Encerramos o primeiro trimestre de 2021 com 8.058 postos em nossa rede, representando um crescimento de 240 postos na comparação com o primeiro trimestre de 2020. Foram priorizados os investimentos com maiores retornos e com maior potencial volumétrico. Investimos nesse trimestre o valor de R$ 228 milhões no embandeiramento e manutenção da rede.” (Com Reuters)
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