A chinesa Lenovo reportou hoje (27) um salto de 512% no lucro do quarto trimestre, superando projeções de analistas, com mais pessoas trabalhando e estudando em casa e alimentaram a demanda pelos produtos da maior fabricante mundial de pessoais computadores.
O lucro do trimestre encerrado em 31 de março saltou para US$ 260 milhões, acima da estimativa média de US$ 204,7 milhões de sete analistas, segundo dados do Refinitiv.
LEIA MAIS: Brasil terá 216 milhões de computadores até 2023, Sem Parar, Housi & Muito Mais
A receita aumentou 48%, de US$ 10,58 bilhões de um ano antes para US$ 15,63 bilhões. Os analistas esperavam receita de US$ 14,33 bilhões.
“Tivemos o trimestre mais forte no último trimestre; na verdade, não víamos esse crescimento em quase uma década”, disse Yang Yuanqing, presidente da Lenovo, em entrevista à Reuters hoje (27), após o anúncio dos resultados.
Yang disse que o crescimento será sustentável mesmo quando as pessoas estiverem voltando aos escritórios em algumas partes do mundo, já que a pandemia mudou o comportamento das pessoas.
“Agora todo mundo quer ter um PC para si. Se você tem três filhos, precisa de três PCs para eles estudarem”, disse.
Além disso, os negócios na China estavam fortes, acrescentou.
Yang disse que a Lenovo está “em melhor forma”, apesar da escassez mundial de chips, impulsionada principalmente pela demanda maior do que o esperado por PCs, tablets e carros eletrônicos, e que continuará a crescer e superar o mercado devido ao seu exclusivo modelo híbrido de cadeia de suprimentos de sourcing de manufatura interna e terceirização.
LEIA MAIS: Receita da Xiaomi sobe 55% no 1º trimestre
“Para as grandes empresas, se podem comprar chips, vão comprar … Acho que essa decisão é acertada, porque a falta vai durar pelo menos mais três ou quatro trimestres”, disse. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.