Apesar da recente desvalorização no preço do bitcoin, ether e outros ativos digitais, a criação do mais recente unicórnio de criptomoedas, o Amber Group, prova que o interesse institucional na classe de ativos sobrevive.
Na última semana, o Amber Group, sediado em Hong Kong, concluiu uma rodada de financiamento Series B de US$ 100 milhões, obtendo uma avaliação de US$ 1 bilhão. O anúncio acompanha outras rodadas com uma captação expressiva para startups do setor: apenas em 2021, seis rodadas concluídas por empresas como blockchain.com, BlockFi, Circle, Dapper Labs, Ledger e Solana Labs levantaram mais de US$ 2 bilhões.
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A captação foi liderada pela China Renaissance, com a participação da Tiger Brokers, Tiger Global Management, Arena Holdings e DCM Ventures, entre outros. As instituições se juntaram a outros investidores e a empresas de moedas digitais de primeira linha, como Coinbase, Blockchain.com e Pantera.
Esse tem sido um bom ano para o Amber Group até agora. Os volumes de negociação saltaram de US$ 250 bilhões para US$ 500 bilhões em relação ao início do ano e o grupo já administra aproximadamente US$ 1,5 bilhão em criptoativos, de acordo com o CEO, Michael Wu.
Com os recursos, o Amber Group – que atua na negociação eletrônica e em mercado de balcão – entre outros serviços – para investidores institucionais e individuais, principalmente na Ásia – planeja expandir seus serviços para a Coreia do Sul, Japão, Hong Kong, Singapura, Taiwan e América do Norte.
“Nossa arrecadação de fundos nunca foi uma questão de levantar capital, de fato. Em 2019, quando fizemos nossa série A, tratava-se de trazer parceiros institucionais, como a Coinbase e a Paradigm, para nos ajudar a crescer. Desta vez, mais uma vez, trata-se de trazer esses parceiros institucionais, tais como a China Renaissance, Tiger, Pantera e Coinbase para nos ajudar com experiência, recursos e marca, pensando em atrair os melhores talentos para levar nossa marca a clientes globais”, explica Wu.
O executivo espera que os recursos ajudem nos esforços de contratação, já que o Amber Group tem 100 vagas em aberto em diferentes setores. O Amber já tem um escritório em Vancouver, no Canadá. Agora, a empresa está contratando nos Estados Unidos, Europa e, potencialmente, na América do Sul, de acordo com o CEO. Ele observou que a base de clientes do Amber Group sempre foi internacional, enquanto os EUA fornecem a maior quantidade de negócios institucionais.
“[O financiamento] nos dará mais proteção para contratar, expandir, fazer fusões e aquisições estratégicas e realmente construir nossa infraestrutura de forma mais agressiva”, concluiu Wu, sem revelar os planos da companhia para possíveis transações.
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