A petroleira Royal Dutch Shell ampliou seus dividendos e lançou um programa de recompra de ações de US$ 2 bilhões hoje (29), após uma forte alta nos preços de óleo e gás ter impulsionado os lucros da empresa no segundo trimestre ao maior patamar em mais de dois anos.
À medida que os resultados da indústria se recuperam do colapso na demanda por energia causado pela pandemia de coronavírus no ano passado, as concorrentes TotalEnergies e Equinor também anunciaram recompras de ações.
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As ações da Shell, negociadas em Londres, avançavam cerca de 4% nesta manhã, superando a performance de pares como BP e TotalEnergies.
“Estamos hoje acelerando nossas distribuições aos acionistas, aumentando os dividendos e iniciando recompras de ações, ao mesmo tempo em que continuamos investindo para o futuro da energia”, disse em comunicado o presidente-executivo da Shell, Ben van Beurden.
Os lucros ajustados da companhia avançaram para US$ 5,53 bilhões, maior nível desde o quarto trimestre de 2018, superando a média das estimativas de analistas, de US$ 5,07 bilhões, conforme dados fornecidos pela empresa. Em igual período do ano anterior, a Shell havia registrado lucro de US$ 638 milhões.
Além dos preços mais altos dos combustíveis, o aumento no lucro da divisão de marketing da Shell, que abriga a maior rede de postos de gasolina do mundo, também impulsionou os resultados, com um crescimento nas vendas de café e lanches.
A diretora financeira da Shell, Jessica Uhl, disse que a demanda global por combustíveis atingiu de 90% a 100% dos níveis pré-pandemia, mas que o consumo de combustível de aviação permaneceu fraco. (Com Reuters)
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