O Ibovespa fechou o último pregão deste mês em baixa de 0,11%, a 110.979 pontos, após passar grande parte do dia no azul, impulsionado pelas ações de siderúrgicas que se beneficiaram da recuperação dos preços das commodities.
A Bolsa brasileira acumulou queda de 6,68% em setembro, o terceiro mês negativo consecutivo. Além da crise da gigante chinesa Evergrande, que levou a fortes baixas nos mercados globais e no doméstico, pesaram sobre o Ibovespa as perspectivas para o cenário fiscal brasileiro em 2022 e a inflação persistente.
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“O pregão [de hoje] não foi melhor por conta dos Estados Unidos, onde os índices caíram por causa da preocupação dos investidores com a economia, em especial sobre o rumo da inflação”, afirma Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.
Perto do fim da sessão em Wall Street, o Senado e a Câmara dos EUA aprovaram um projeto provisório de financiamento do governo. Depois de uma breve alta do mercado, as ações voltaram a cair, arrastando até mesmo o Nasdaq para o vermelho, após uma tendência de alta na maior parte do dia.
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O Dow Jones fechou em baixa de 1,59%, a 33.843 pontos; o S&P 500 caiu 1,19%, a 4.307 pontos; e o Nasdaq cedeu 0,44%, a 14.448 pontos. Todos os três índices tiveram o pior desempenho trimestral desde os primeiros meses de 2020, quando a pandemia Covid-19 colocou a economia global em xeque.
O dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,4512, alta de 0,38%, após uma sessão de muita volatilidade antes da formação da Ptax de fim de mês e trimestre. A taxa de câmbio é calculada pelo Banco Central (BC) e serve de referência para a liquidação de derivativos.
O BC atuou no mercado de câmbio e afastou o dólar à vista do patamar de R$ 5,50, mas a moeda ainda fechou no maior patamar desde abril, registrando os maiores ganhos para setembro e para o terceiro trimestre em seis anos.
O leilão extraordinário de US$ 500 milhões em swaps cambiais tirou a cotação dos picos do dia. Na máxima, o dólar spot foi a R$ 5,4771, alta de 0,87%, enquanto no mercado futuro a taxa superou R$ 5,5000. (Com Reuters)
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