A atividade do setor de serviços dos Estados Unidos aumentou em setembro, mas o crescimento está sendo limitado por uma escassez persistente de insumos e seus consequentes preços altos à medida que a pandemia se arrasta.
O ISM (Instituto de Gestão de Fornecimento, na sigla em inglês) informou hoje (5) que seu índice de atividade não-manufatureira subiu para uma leitura de 61,9 no mês passado, ante 61,7 em agosto. Uma leitura acima de 50 indica crescimento do setor de serviços, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.
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Economistas consultados pela Reuters previam que o índice cairia para 60. O ressurgimento de infecções por Covid-19, impulsionado pela variante Delta, atrasou o aumento esperado na demanda por serviços como viagens e outras atividades.
Os gastos estão mudando de bens para serviços de forma constante à medida que a economia se normaliza após ser duramente afetada pela pandemia, graças à vacinação contra o coronavírus. A medida da pesquisa ISM para novos pedidos à indústria de serviços subiu para 63,5 no mês passado, de uma leitura de 63,2 em agosto.
Como outros segmentos da economia, o setor de serviços enfrenta escassez de matérias-primas e de mão de obra. Há poucos sinais de que esses obstáculos diminuirão logo.
A medida da pesquisa do ISM de entregas do fornecedor caiu para uma leitura de 68,8 no mês passado, contra 69,6 em agosto. Uma leitura acima de 50 indica entregas mais lentas. Com a oferta ainda restrita, os preços permaneceram elevados. A medida dos preços pagos pelas indústrias de serviços subiu para 77,5, ante uma leitura de 75,4 em agosto.
Isso refletiu as descobertas da pesquisa de manufatura do ISM, divulgada na semana passada, e sugere que a alta inflação pode persistir até o final do ano. O Federal Reserve no mês passado elevou a projeção de sua principal medida de inflação para 3,7% neste ano. Acima dos 3,0% projetados em junho.
O índice de inflação PCE, excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, saltou 3,6% ante o mesmo período do ano anterior em agosto – bem acima da meta flexível de inflação de 2% do banco central dos EUA. (com Reuters)
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