Gare Marques, sócio-fundador da franqueadora Mais1 Café, nasceu em uma família amante das pistas de corrida e levou muito do que aprendeu no esporte para o seu negócio. Seu pai, Paulo de Tarso, foi piloto na Stock Car, assim como seus irmãos Thiago e Tarso Marques –este também também disputou competições na Fórmula 1, pela equipe italiana Minardi, e na Fórmula Indy.
“O automobilismo é um mundo muito concorrido, então eu acho que essa ideia de competição e criatividade sempre foi um ponto muito importante no meu desenvolvimento”, diz Marques.
Com essa visão, a empresa lançada no fim de 2019 com os sócios Alan Parise, Vinicius Delatorre e Hilston Guerim, cresceu de 192 unidades em 2020 para 360 franquias que estão espalhadas por 17 estados brasileiros. A expectativa da empresa é atingir um faturamento de aproximadamente R$ 40 milhões até o fim de 2021.
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Outra lição aprendida no mundo das corridas é sobre a importância do marketing. Ele conta que ver como a Fórmula 1 e a Stock Car exibem os patrocinadores e divulgam as empresas lhe trouxe outra visão de negócios. “Por conta do automobilismo, por ver como as grandes marcas se apresentam nesse meio, tenho uma visão mais aprimorada de como criar uma empresa e apresentá-la para o mercado”, diz.
Até o fim do ano que vem, Marques planeja a abertura de mais 90 franquias da Mais1 Café, levando a rede à marca de 450 unidades. Segundo o executivo, a rede abre uma loja nova a cada dois dias. Essa expansão acelerada é uma das vantagens do modelo de franquias, diz ele.
“Acredito que hoje, principalmente para acompanhar as tendências, não tem mais como fugir desse formato que é super importante para o mercado. Se você vai em um hotel, procura uma marca conhecida; se vai em uma farmácia, olha o nome da rede”, afirma Marques, acrescentando que ainda há espaço para ser explorado nesse mercado.
No sistema de franquias, o interessado em abrir uma unidade passa por diversos passos antes do acordo final, como entrevistas, avaliação de perfil e de especialidade. Na visão dos sócios da empresa, o que é preciso para fazer parte do negócio é ter força de vontade para fazer acontecer. “Pode ser um jovem sem experiência, mas se vemos nele o potencial de empreender, apostamos mais nele do que em uma pessoa formada que não vai se dedicar”, diz Marques.