O Ibovespa opera em queda de 0,34% na abertura do pregão de hoje (25), a 111.209 pontos perto das 10h30, horário de Brasília. As atenções seguem voltadas para o conflito entre Rússia e Ucrânia. Por aqui, os investidores também estão de olho nos balanços financeiros do 4º trimestre.
O cenário internacional continua conturbado com novos bombardeios de Moscou no território ucraniano. As forças russas avançaram nas últimas horas e cercaram a capital ucraniana, Kiev.
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Na tarde de ontem, o presidente dos EUA, Joe Biden, fez novos anúncios sobre as sanções à Rússia. As medidas afetam os principais bancos russos e proíbem o comércio de itens estratégicos para a produção nacional.
Após atingir menos de R$ 5 na última quarta-feira (23), o dólar voltou a subir 2,02% nos primeiros negócios do pregão, com investidores de todo o mundo em busca de sinais de alívio nas tensões geopolíticas. A moeda, negociada a R$ 5,1047 perto das 10h30 está a caminho de registrar sua sexta desvalorização semanal consecutiva.
No Brasil, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,83% em fevereiro, depois de ter iniciado o ano com avanço de 1,82%, impulsionado por importantes commodities no atacado.
Os dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) levam o avanço acumulado em 12 meses do indicador a 16,12%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 2,36% em fevereiro, de 2,30% em janeiro.
A FGV também divulgou os dados da confiança do setor de serviços. O índice registrou queda em fevereiro pela quarta vez seguida e foi ao nível mais fraco em nove meses diante da piora tanto da percepção sobre o momento presente quanto do futuro.
Os dados mostraram que no mês o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,0 pontos, para 89,2 pontos, menor nível desde maio de 2021 (88,1 pontos).
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, o mercado aguarda hoje a divulgação do Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE) , principal indicador de inflação observado pelo Federal Reserve (FED).
Na Ásia, os índices acionários fecharam em alta, uma vez que as compras de investidores estrangeiros impulsionaram empresas de saúde, nova energia e consumo.
A China manteve sua posição de se recusar a chamar a ação da Rússia na Ucrânia de “invasão” ou criticar Moscou apesar da intensificação dos ataques militares russos no país do Leste Europeu, que estão causando um número crescente de baixas.
O Hang Seng, de Hong Kong, desvalorizou 0,59%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 2,44%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,67%; e no Japão, o índice Nikkei subiu 1,95%.
Na Europa, o sentimento econômico se recuperou acima do esperado em fevereiro após recuo no início do ano. A movimentação foi impulsionada pelo otimismo dos setores, mas os consumidores não correspondem da mesma forma.
O indicador de sentimento econômico da Comissão Europeia para os 19 países que usam o euro subiu a 114,0 pontos este mês de 112,7 em janeiro, contra expectativa em pesquisa da Reuters de leitura de 113,1.
Por lá, o Stoxx 600 ganha 2,78%; na Alemanha, o DAX cresce 2,91%; o CAC 40 em alta de 2,90% na França; na Itália, o FTSE MIB sobe 3,27%; enquanto o FTSE 100 tem valorização de 2,98% no Reino Unido.