O Ibovespa opera em alta de 0,37% na abertura do pregão de hoje (13), a 116.574 pontos, às 10h12, horário de Brasília. O índice é apoiado pelos dados de vendas no varejo, que registraram alta de 1,1% em fevereiro na comparação mensal e 1,3% na comparação anual, bem acima do esperado pelo mercado.
Pesquisa da Reuters apontou que as expectativas eram de avanço de 0,1% na comparação mensal e queda de 1,1% sobre um ano antes.
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Das oito atividades pesquisadas, seis apresentaram taxas positivas. O setor de livros, jornais, revistas e papelaria teve o maior crescimento, a 42,8%, mas os maiores impactos vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), e tecidos, vestuário e calçados (2,1%).
Segundo Pam Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora, apesar de ter fechado os últimos três pregões em queda, o Ibovespa segue em tendência de alta.
“O candle de ontem deu continuidade à correção e sinalizou que será mais profunda, e acredito que possa testar região de topo anterior em 115 mil pontos”, avalia. “Enquanto estiver acima desse suporte de 115 mil pontos, ainda podemos considerar como correção da alta anterior.”
O dólar opera em queda de 0,28%, sendo negociado a R$ 4,6633 na venda.
Nos Estados Unidos, os índices futuros permanecem estáveis. Segundo dados divulgados hoje, os preços ao produtor no país subiram mais do que o esperado em março, em meio ao aumento na demanda por serviços, sugerindo que a inflação pode permanecer elevada por um tempo.
Na Ásia, o mercado acionário chinês fechou em queda, após dados fracos de importação em março alimentarem temores de uma nova desaceleração no crescimento econômico.
As importações da China recuaram 0,1% no mês passado. As restrições devido à Covid-19 em grandes partes do país afetaram as chegadas de produtos e enfraqueceram a demanda doméstica, levando analistas a esperar uma piora no comércio no segundo trimestre.
O país relatou 1.513 novos casos confirmados de Covid e 26.525 novos casos assintomáticos na China continental ontem (12).
O Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,26%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em baixa de 0,41%. Já no Japão, o índice Nikkei ganhou 1,93%, enquanto o Shangai, na China continental, caiu 0,82%.
Na Europa, os principais índices operam em baixa, reagindo a novos dados de inflação.
No Reino Unido, o aumento dos preços veio acima do esperado, reforçando preocupações com a inflação global. O índice de preços ao consumidor acelerou 1,1% em março e atingiu 7% na base anual, o nível mais elevado em 30 anos. As expectativas eram de alta de 6,7% nessa base de comparação.
Por volta das 10h12, o Stoxx 600 perdia 0,49%; na Alemanha, o DAX recuava 1,03%; na França, o CAC 40 operava em baixa de 0,71%; na Itália, o FTSE MIB caía 0,48%; enquanto, no Reino Unido, o FTSE 100 cedia 0,12%. (Com Reuters)