O Ibovespa opera em alta de 1,44% na abertura do pregão de hoje (29), a 111.462 pontos, às 10h14, horário de Brasília. O índice descola dos futuros de Nova York, enquanto continua repercutindo balanços corporativos e novos dados econômicos.
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,1% no primeiro trimestre de 2022, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados nesta manhã. O resultado veio melhor do que o esperado pelos analistas.
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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirmou que, ao contrário do que sazonalmente ocorre no primeiro trimestre, este ano não houve aumento na busca por trabalho nesse período, o que contribuiu para a estabilidade da taxa.
O foco dos mercados nesta manhã, porém, é para a inflação nos Estados Unidos, que subiu 0,9% em março, o maior salto mensal desde 2005, após subir 0,5% em fevereiro. Nos 12 meses até março, o índice avançou 6,6%. Esse foi o maior ganho anual desde 1982 e seguiu um avanço de 6,3% nos 12 meses até fevereiro.
O índice de preços PCE é a medida mais utilizada pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, em suas projeções. O banco irá se reunir na semana que vem para promover mais um aumento na taxa básica de juros do país.
O dólar opera em queda de 1,27%, sendo negociado a R$ 4,8788 na venda.
Na Ásia, os mercados acionários da China continental e de Hong Kong fecharam em alta, depois que autoridades prometeram aumentar o apoio para estabilizar a economia e os mercados financeiros, atingidos por surtos domésticos de Covid-19 e riscos geopolíticos crescentes.
Gigantes da tecnologia listadas em Hong Kong lideraram ganhos com um salto de 10%, em meio a esperanças de que Pequim cesse sua ampla repressão regulatória contra o setor.
O Hang Seng, de Hong Kong, subiu 4,01%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em baixa de 0,80%. Já no Japão, o índice Nikkei ganhou 1,75%, enquanto o Shangai, na China continental, subiu 2,41%.
Na Europa, os principais índices operam em alta. Investidores repercutem a inflação na zona do euro, que atingiu um novo recorde este mês, mas veio em linha com as expectativas do mercado.
A inflação anual no bloco subiu para 7,5% em abril, ante 7,4% em março, impulsionada por um aumento persistente nos preços de energia e alimentos. Embora os custos voláteis de energia tenham tido a maior contribuição, a taxa de inflação de energia caiu em relação a março.
Por volta das 10h14, o Stoxx 600 ganhava 1,07%; na Alemanha, o DAX subia 1,06%; na França, o CAC 40 operava em alta de 0,79%; na Itália, o FTSE MIB ganhava 0,88%; enquanto, no Reino Unido, o FTSE 100 avançava 0,58%. (Com Reuters)