O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (29) em alta de 0,55%, aos 103.165 pontos, sustentado pela forte valorização das ações da Petrobras (PETR3; PETR4), que subiram 6,42% e 5,76%, respectivamente. O principal índice da Bolsa brasileira acumula avanço de 4% na semana e 5% no mês de julho.
A valorização dos papéis da petrolífera ocorreu após a companhia divulgar ontem (28), no fim do dia, um resultado forte no segundo trimestre, com lucro líquido de R$ 54,33 bilhões.
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Outro ponto que animou o mercado foi a notícia de que a estatal pagará dividendos de R$ 6,732003 por ação, em duas parcelas de R$ 3,366002. O primeiro pagamento será feito em 31 de agosto e o segundo, em 20 de setembro.
“A posição de caixa da Petrobras segue confortável e, nos resultados, o principal destaque se deu para a linha de refino. A alavancagem da empresa segue muito baixa, o que permite que a companhia surpreenda o mercado de forma positiva até o final do ano em relação a dividendos”, afirma Rodrigo Azevedo, economista da GT Capital.
Mas foi outra petrolífera que liderou as altas do pregão: as ações da 3R Petroleum (RRRP3) subiram 6,88%, a R$ 34,02. Em seguida, aparecem os papéis da Hypera (HYPE3), com valorização de 5,19%, e da Braskem (BRKM5), que avançou 5,04%.
Do lado negativo do índice, o protagonismo é das varejistas. Americanas (AMER3) recuou 7,22% no pregão de hoje, seguida por Magazine Luiza (MGLU3), com baixa de 5,15%.
Fecham o top cinco das maiores quedas os papéis da Usiminas (USIM5), Via (VIIA3) e Natura (NTCO3), que cederam 4,76%, 4,38%, 4,18%, respectivamente.
Cenário internacional
A alta do Ibovespa acompanhou o cenário positivo de Wall Street, que apresentou alta consistente de seus principais índices. O Dow Jones encerrou o pregão com avanço de 0,97%, aos 32.845 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq subiram 1,42%, aos 4.130 pontos, e 1,88%, aos 12.390 pontos, respectivamente.
O dólar rompeu a sequência de quatro sessões em queda e se valorizou na sessão de hoje. A moeda norte-americana subiu 0,21% e fechou o dia negociada a R$ 5,1743.
O bom humor também foi visto na Europa, com os índices registrando o melhor mês desde novembro de 2020, reflexo dos balanços fortes de empresas afastando os receios de uma recessão global, além do avanço de 0,7% do PIB (produto interno bruto).
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