O GPA, dono da marca Pão de Açúcar, divulgou hoje (7) a meta de atingir margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado entre 8% e 9% em 2024, um crescimento que pode chegar a 1,6 ponto percentual frente ao ano passado.
A empresa disse em fato relevante que essa elevação de margem está lastreada, principalmente, no aumento da margem comercial, redução do nível de quebra de estoque e maior diluição das despesas corporativas.
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O GPA passa por um processo de reestruturação pelo qual mira reconsolidar a marca Pão de Açúcar como um supermercado premium, por meio de maior foco em alimentos perecíveis e da melhora em indicadores de satisfação do cliente, como redução de filas e menor falta de produtos.
O grupo teve margem Ebitda ajustada de 7,4% em 2021, enquanto no terceiro trimestre deste ano o indicador ficou em 6,3%.
A rentabilidade foi o grande assunto da conferência de resultados do terceiro trimestre do GPA, realizada no início de novembro, com analistas e investidores questionando os diretores do grupo sobre como pretendem elevar as margens de lucro da varejista.
O GPA ampliou em setembro projeções de abertura de lojas para os próximos anos, com estimativa de até 300 novos pontos até o final de 2024.
A administração do GPA tem nesta quarta-feira um encontro anual com investidores e analistas.