O mercado de ações vive um momento difícil. Os aumentos sucessivos de juros tornaram 2022 um ano desafiador para os investidores adeptos de ativos tradicionais como ações, fundos e criptomoedas.
Os números confirmam isso. O S&P 500, principal índice de ações dos EUA, caiu 19,4% e o bitcoin desvalorizou 66,4%. No Brasil, o Ibovespa conseguiu se descolar de seus pares nos EUA e avançou 4,7%.
Entretanto, investidores mais aventureiros e com bom poder aquisitivo puderam se desviar dos terremotos nas bolsas. A receita foi apostar nos investimentos de luxo. O relatório de riqueza de 2022, publicado pela Knight Frank, mostrou que esses ativos superaram a inflação e as ações no ano passado.
No topo do ranking ficaram os investimentos em arte, com alta de 29%. Em seguida vieram os carros de luxo, com alta de 25%, e relógios, cuja valorização foi de 18%.
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Esse bom desempenho não foi um fato isolado. Segundo o ranking da Knight Frank, a valorização dos uísques raros na última década foi de 373%. Para comparar, o S&P 500 subiu 162,1% e o Ibovespa avançou apenas 71,3% nesse período.
O maior preço em 2022 foi para uma garrafa de The Macallan ‘The Reach’, de 81 anos, vendida por US$ 1,3 milhão.
Investimentos de luxo
em 10 anos:
- Uísques raros: 373%
- Carros: 185%
- Vinhos: 162%
- Relógios: 147%
- Arte: 91%
- Bolsas: 74%
- Moedas: 59%
- Joias: 44%
em 2022:
- Arte: 29%
- Carros: 25%
- Relógios: 18%
- Bolsas: 15%
- Vinhos: 10%
- Moedas: 8%
- Joias: 6%
- Uísques raros: 3%