A empresa também está apostando na inclusão de publicidade compatível com os hábitos de consumo dos clientes
A SYN Prop e Tech (SYNE3), antiga Cyrela Commercial Properties, quer mudar a visão que os consumidores têm de seus shoppings. No ano passado, a empresa projetou um investimento de R$ 110 milhões, valor que deve ser utilizados até três anos para a expansão das unidades já existentes.
Com isso, a companhia espera transformar os shoppings em pontos de entretenimento e gastronomia, fazendo com que o consumo seja uma consequência do bem-estar. Para 2023, a expectativa é de que R$ 22 milhões do total sejam destinados ao projeto.
“Nós acreditamos que São Paulo ainda tem poucas opções de entretenimento para o público que atingimos com os nossos empreendimentos. Assim, disponibilizamos essas alternativas que nos ajudam a atrair pessoas para os shoppings e para lugares menos movimentados dentro dele”, explica Thiago Muramatsu, CEO da SYN.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
Para o CEO, a iniciativa tem ajudado a aumentar o fluxo das unidades, que ainda estão retornando aos níveis pré-pandemia. “A estratégia que adotamos há cerca de dois anos de atrair pessoas para os shoppings em busca de diversão, e não para consumir, tem sido muito acertada”, diz.
Ainda na tentativa de atrair novas fontes de renda para os empreendimentos, a empresa também está apostando na inclusão de publicidade compatível com os hábitos de consumo dos clientes.
“A publicidade sempre foi pouco representativa nos shoppings. Estamos explorando as marcas parceiras como um formato novo de experiências para o cliente e não apenas uma divulgação das lojas do shopping”, diz Muramatsu.
Ele conta que a forma como as pessoas se relacionam com as marcas mudou muito nos últimos anos e a sua intenção é reaproximar anunciantes e clientes finais. “Nossa ideia é levar o contato do cliente com a marca para um local que ele normalmente não veria um anúncio sobre aquilo, diversificando os pontos de contato da companhia”, afirma o CEO. A companhia projeta ober cerca de R$ 15 milhões em receitas de mídia nos shoppings para 2023.
