Nesta quarta-feira (21), o Ibovespa atingiu a marca dos 120 mil pontos, algo que não ocorria desde abril de 2022. Esse número é uma “marca psicológica” importante. É hora de vender ou há espaço para continuar comprando?
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Para responder essa pergunta é preciso compreender o motivo da alta. O apetite para os ativos de risco vem crescendo à medida em que aumentam as expectativas para a redução da taxa Selic no segundo semestre. A taxa atualmente está em 13,75% ao ano, mas a projeção mais recente do Relatório Focus é de que ela encerre 2023 a 12,25% ao ano.
O contexto econômico também vem se tornado cada vez mais otimista. O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1,9% no primeiro trimestre, acima das expectativas do mercado. A inflação medida pelo IPCA nos 12 meses até maio é de 3,94%, abaixo do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Neste cenário, estrategistas do banco americano JPMorgan elevaram a projeção para o Ibovespa no fim do ano de 130 mil para 135 mil pontos devido à melhora da economia. O banco mantém a recomendação “overweight” para as ações brasileiras no portfólio da América Latina. Na visão das estrategistas, o cenário está ficando ainda mais interessante, e as expectativas para o comportamento dos preços começam a diminuir e as previsões de crescimento aumentam.
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Segundo Rodrigo Moliterno, especialista de renda variável da Veedha Investimentos: “quando a gente olha para o múltiplo das nossas empresas, com uma perspectiva de queda de juros, de uma estabilidade econômica e um fiscal mais controlado, a bolsa segue tendo boas oportunidades, pois um cenário de juros menor e de inflação controlada aumenta a expectativa de lucro sobre as empresas”.
Por isso, os especialistas apostam positivamente para o Ibovespa até o final do ano, apesar das perspectivas para os próximos dias serem de realizações de lucro. Ricardo Brasil, fundador da Gava Investimentos, comenta: “não imagino o índice subindo o tempo inteiro, todos os dias. Ele deve dar uma caída no curto prazo, em uma ou duas semanas. Mas a partir daí, ele pode recuar mais ou continuar subindo”.
Confira as ações mais recomendadas para o mês de junho, segundo levantamento da Forbes
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REUTERS/Washington Alves 1º – Vale (VALE3)
A Vale é a maior empresa do segmento de mineração brasileiro. A empresa atua de forma diversificada, estando presente no setor de mineração, logística, siderurgia e energia. A companhia teve sete recomendações
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Ines Heinkel / EyeEm/Getty Images 2º – Prio
A Prio é uma empresa independente especializada na produção de petróleo e gás. A companhia teve cinco recomendações.
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Divulgação 2º – Copel
A Copel é uma Companhia Paranaense de Energia que foi criada em 26 de outubro de 1954, com controle acionário do Estado do Paraná. A empresa teve cinco indicações.
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Divulgação 4° – Arezzo (ARZZ3)
A Arezzo é a maior marca de varejo de calçados femininos fashion da América Latina e conta com 450 lojas em sua rede de franquias, estando presente em 180 municípios de todos os estados brasileiros. A empresa teve quatro recomendações.
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Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 4° – Banco do Brasil (BBAS3)
O Banco do Brasil é constituído na forma de sociedade de economia mista, com participação do Governo Federal em 50% das ações. A instituição financeira teve quatro recomendações
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Aluísio Alves/REUTERS 4º – Totvs (TOTS3)
A Totvs é líder em sistemas e plataformas para empresas no Brasil e oferece tecnologia para digitalização dos negócios. A empresa também teve quatro recomendações.
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Getty Images 7º – Bradesco (BBDC4)
O Bradesco é um dos maiores grupos financeiros do Brasil, atua no mercado desde 1943. A instituição financeira teve três indicações.
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Divulgação/Iguatemi 7º – Iguatemi (IGTI3)
A Iguatemi é administradora de shopping centers regionais, outlets e complexos imobiliários de uso misto com torres comerciais. A companhia teve três recomendações.
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SOPA Images/Getty Images 7º – Itaú Unibanco – (ITUB4)
O Itaú é o maior banco privado do Brasil e da América Latina. A instituição financeira teve três indicações.
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Divulgação/Simpar 7º – Simpar
A Simpar é uma holding brasileira que atua nos setores de logística, mobilidade, saneamento e concessões. A empresa teve três recomendações.
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Getty Images 7º – Suzano
A Suzano é uma empresa do setor de celulose e papel, líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto. A companhia teve três indicações
1º – Vale (VALE3)
A Vale é a maior empresa do segmento de mineração brasileiro. A empresa atua de forma diversificada, estando presente no setor de mineração, logística, siderurgia e energia. A companhia teve sete recomendações