Ibovespa renova máxima vista em abril de 2022; Petrobras sobe 4%

Nesta quarta-feira (21), o Ibovespa subiu 0,56% e fechou a 120.295,13 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 24,7 bilhões, máxima desde o dia 4 de abril de 2022. Entre as maiores altas do dia, a Petrobras (PETR4) subiu 4,09% a R$ 31,82, renovando máximas históricas, depois que o Goldman Sachs elevou a recomendação dos papéis na terça-feira (20), endossada ainda pela alta do petróleo no exterior.

Além disso, o mercado operou em meio a apostas de que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve anunciar na noite desta quarta-feira (21) a manutenção da taxa Selic, base para os juros, em 13,75% ao ano, porém indicando o primeiro corte da taxa para agosto.

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Destaques do dia

Liderando as altas, a a Natura (NTCO3) e a Petrorio (PRIO3)  subiram, respectivamente, 7,16% a R$ 17,22 e 6,47% a R$ 38,50.

Na ponta negativa, as ações da Embraer (EMBR3) e da CVC (CVCB3) caíram 7,22% a R$ 17,87 e 5,01% a R$ 3,98. A Embraer esteve novamente entre as maiores perdas, com o noticiário relacionado ao Paris Airshow não sendo suficiente para estimular compras. Nesta quarta (21), a empresa informou que está voltando ao mercado chinês com um acordo para converter jatos de passageiros em cargueiros em parceria com uma empresa da cidade de Lanzhou.

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No exterior

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram depois de o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, ter permanecido firme na redução da inflação de volta à meta de 2%, gerando preocupações de mais aperto monetário. Os mercados apostam em um aumento de juros de 25 pontos-base em julho pelo Fed para o resto do ano.

“As pressões inflacionárias continuam altas, e o processo de reduzir a inflação para 2% tem um longo caminho a percorrer”, disse Powell em comentários preparados para depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA.

Para Leandro Petrokas, da Quantzed: “as falas de Powell sugerem mais duas novas altas de juros este ano e o comprometimento do FED no combate à inflação. Esse discurso influenciou negativamente nos ativos de risco, especialmente nas empresas do setor de tecnologia, que são mais sensíveis a eventuais novas altas nas taxas de juros nos EUA”.

(Com Reuters)

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