Nesta quarta-feira (26), é celebrado o Dia dos Avós. Os avós desempenham um papel fundamental na criação dos netos, proporcionando carinho, proteção, cuidado, amor, sabedoria e afeto, juntamente com os pais. Nos dias atuais, os avós estão cada vez mais envolvidos com o suporte financeiro dos netos, especialmente diante do aumento nos preços de alimentos, luz, água, combustível e outros gastos essenciais. Desta forma, criar filhos e netos se torna um desafio diante desses custos crescentes.
De acordo com o IBGE, para as famílias que integram a classe C – aquelas com renda familiar mensal de R$ 5.281 até R$ 13,2 mil -, o custo estimado para criar um filho até os 18 anos varia entre R$ 480 mil e R$ 1,2 milhão. Na classe B (entre R$ 13.201 e R$ 26,4 mil de renda mensal), o gasto vai de R$ 1,2 milhão até R$ 2,4 milhões. Já na classe A, o custo parte de R$ 3,6 milhões e continua a subir em função da renda familiar.
“Quanto antes começar a investir pensando no futuro dessas crianças, maior será o recurso lá na frente”, disse Andressa Bergamo, da AVG Capital.
Portanto, confira como se organizar para colaborar com a criação dos neto:
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Camille Tokerud/Getty Images 1º – Faça um raio-x das finanças:
Antes de destinar um valor para investimento, é necessário fazer um raio-x da situação financeira, analisando detalhadamente. Com papel e caneta ou utilizando uma planilha no Excel, é importante detalhar os rendimentos, as despesas fixas e as dívidas (se houver).
“Olhando para isso com clareza, terá uma melhor dimensão de quanto é possível ajudar, qual é o valor mensal que pode ser destinado para os custos da criança”, disse Thiago Godoy, da Rico.
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Abraham Gonzalez Fernandez/Getty Images 2º – Crie um orçamento:
A partir da análise financeira, é possível criar um orçamento no qual será incluída a destinação de um valor específico da renda da aposentadoria todos os meses para colaborar com os gastos dos netos, sem comprometer a qualidade de vida dos avós.
“Para os avós que desejam ajudar financeiramente na criação dos netos, é preciso organizar as próprias finanças, para ter clareza de quanto podem contribuir. De nada adianta abrir mão do próprio bem-estar financeiro em nome de um ente querido e se colocar em uma situação de fragilidade”, disse Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade.
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Willie B. Thomas/Getty Images 3º – Defina como será distribuído o dinheiro:
Auxiliar no pagamento da escola ou investir para a faculdade? Após a definição do valor fixo, é necessário pensar em como os avós desejam investir na vida dos netos. Há a possibilidade de ajudar mensalmente nas despesas do dia a dia ou guardar o dinheiro para apoiar os futuros sonhos, como fazer intercâmbio ou cursar inglês.
“Eles podem colocar seus netos como beneficiários de um seguro de vida; eles podem fazer uma previdência complementar em nome de cada neto ou neta; eles podem ajudar os pais a investir na educação dos netos, pagando cursos ou escolas de boa qualidade”, afirma Leitão.
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10'000 Hours/Getty Images 4º – Escolha como investir:
Se o objetivo for a longo prazo, é importante saber onde aplicar o dinheiro, para que ele possa se beneficiar de juros compostos. Os especialistas apontam que existem diversas opções seguras e com baixo risco, como os títulos públicos (Tesouro Direto), fundos de renda fixa e previdência privada.
1º – Faça um raio-x das finanças:
Antes de destinar um valor para investimento, é necessário fazer um raio-x da situação financeira, analisando detalhadamente. Com papel e caneta ou utilizando uma planilha no Excel, é importante detalhar os rendimentos, as despesas fixas e as dívidas (se houver).
“Olhando para isso com clareza, terá uma melhor dimensão de quanto é possível ajudar, qual é o valor mensal que pode ser destinado para os custos da criança”, disse Thiago Godoy, da Rico.
Para além do dinheiro, os avôs desempenham um papel essencial na transmissão de valores e princípios. Muito mais do que serem apenas bons profissionais, os avôs podem auxiliar os netos a se tornarem profissionais de sucesso, com caráter sólido em suas tomadas de decisões.
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“Os avôs têm uma visão mais madura do mundo e acumulam muitas experiências para compartilhar. É importante que eles compartilhem essas experiências para que os mais novos possam se inspirar e aprender sobre empatia, bondade, virtudes e respeito. Os avôs são conselheiros acolhedores, maduros e parceiros”, conclui Godoy.