Nesta segunda-feira (11), o Ibovespa subiu 1,36% e fechou a 116.883,34 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 18,41 bilhões. O mercado acompanhou o otimismo das bolsas do exterior, enquanto os investidores aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos para obter pistas sobre a trajetória da taxa de juros do Federal Reserve. Impulsionando o pregão, a Vale (VALE3) subiu 1,44%, beneficiada pela alta dos futuros do minério de ferro na China.
O mercado voltou a melhorar a perspectiva para o crescimento da economia brasileira neste ano, ainda na esteira de dados melhores do que o esperado no segundo trimestre. No boletim Focus desta semana, as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) são de 2,64% de crescimento neste ano, contra 2,56% na pesquisa anterior.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou no início do mês que a economia brasileira cresceu 0,9% no segundo trimestre em comparação com os três meses anteriores, em resultado acima do esperado que desencadeou revisões nas projeções para o PIB. O cenário para 2024 também melhorou, com a expansão do PIB agora calculada em 1,47%, de 1,32% antes.
Além disso, a alta do IPCA, principal termômetro da inflação, passou agora a ser calculada em 4,93% e 3,89% em 2023 e 2024 respectivamente, de 4,92% e 3,88% antes. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024 é de 3,00%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A taxa básica de juros Selic deve terminar este ano a 11,75% ante os atuais 13,25%, com corte de 0,5 ponto percentual esperado para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária.
Destaques do dia
Liderando as altas, a Eztec (EZTC3) subiu 5,84% a R$ 22,10, com outros papéis de construtoras também entre as maiores altas do Ibovespa. Na ponta negativa, as ações da Braskem (BRKM5) recuaram 3,19% a R$ 23,38, tendo como pano de fundo relatório da XP dando início à cobertura do setor petroquímico com recomendação “neutra” para a ação e preço-alvo de R$ 27, e citando que preferem a Unipar (UNIP6).
Segundo Leandro Petrokas, da Quantzed, a Braskem é um case empresarial complexo. “Por diversas vezes surgem propostas de compra de parte do controle, mas que até o momento, nunca se concretizaram. E isso prejudica a imagem da empresa”.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street subiram com a Tesla liderando os ganhos entre as megacaps, enquanto investidores aguardavam dados de inflação norte-americana para obter pistas sobre a trajetória da taxa de juros do Federal Reserve. Investidores agora aguardam os dados cruciais sobre os preços ao consumidor e ao produtor nos EUA, bem como os números das vendas no varejo no país, que serão divulgados ainda nesta semana.
Na Europa, os índices acionários subiram com as mineradoras liderando os ganhos, já que os preços da maioria dos metais básicos subiram, enquanto os investidores se preparam para os dados de inflação nos Estados Unidos e para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
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Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
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Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
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Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
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d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.