Nesta quarta-feira (20), o Ibovespa subiu 0,72% e fechou a 118.694,90 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 19,96 bilhões. Após o fechamento, o Banco Central irá anunciar sua decisão de política monetária, e as atenções também estarão voltadas para as indicações do Comitê de Política Monetária (Copom) referentes à trajetória da taxa Selic, base para os juros do Brasil.
Segundo Lucas Almeida, da AVG Capital, o mercado espera um corte de 50 pontos-base na taxa Selic. “Embora a desinflação seja um fator positivo, as incertezas fiscais e a resiliência da atividade econômica ainda justificam a cautela, tornando a expectativa de corte de 50 bps uma escolha sensata para a próxima decisão de política monetária”.
Além disso, o Federal Reserve, banco central norte-americano, reiterou a projeção para os juros ao fim de 2023 em 5,6%, o que implica mais uma alta até o fim do ano. Além disso, a instituição elevou o prognóstico para a taxa de juros até o fim de 2024.
Destaques do dia
O setor de companhias aéreas e viagens lideram as maiores altas, com a Azul (AZUL4) subindo 11,68% a R$ 15,11, a CVC (CVCB3) aumentando 7,62% a R$ 2,40 e a Gol (GOLL4) valorizando 6,09% a R$ 6,79. Até a véspera, esses papéis acumulavam em setembro quedas respectivas de 6,6%, 10,08% e 9%.
O Goldman Sachs elevou a recomendação para os papéis da Azul para “compra”, afirmando enxergar “uma assimetria positiva entre a expansão do Ebitda (prevista) em 2024 juntamente com um valuation pouco exigente”. O preço-alvo passou de R$ 24,30 para R$ 29,90. No caso de Gol, a recomendação “neutra” foi mantida, mas o preço-alvo caiu de R$ 11,50 para R$ 7,60.
Na ponta negativa, as ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e da Braskem (BRKM5) caíram, respectivamente 5,93% a R$ 3,81 e 4,12% a R$ 22,13. Os papéis da Braskem recuaram após um relatório do BTG Pactual cortando a recomendação dos papéis para “neutra”, destacando que o crescimento da demanda está ligeiramente abaixo das suas expectativas, mas que a expansão da oferta mais do que compensou essa situação e o mercado agora está com excesso de oferta.
Leia também
- Fed mantém taxa de juros e prevê política monetária mais apertada durante 2024
- Negócio de família: FTX processa os pais do fundador Sam Bankman-Fried
- Lista Forbes 2023: empresas ESG com o maior valor conjunto dos bilionários
No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram depois que o Federal Reserve manteve a taxa de juros inalterada, conforme amplamente esperado, e revisou as projeções econômicas para cima, com avisos de que a batalha contra a inflação está longe de estar concluída.
Na Europa, os principais índices acionários subiram à medida que rendimentos dos títulos governamentais em todo o continente caíam, enquanto investidores estavam atentos ao veredito do Federal Reserve sobre a política monetária.
(Com Reuters)
Confira as 10 marcas mais valiosas do Brasil 2023
-
SOPA Images/Getty Images 1º – Itaú
Valor da marca em 2023: US$ 8,7 bilhões
-
Getty Images 2º – Bradesco
Valor da marca em 2023: US$ 5,1 bilhões
-
SOPA Images/Getty Images 3º – Banco do Brasil
Valor da marca em 2023: US$ 4,9 bilhões.
-
Paulo Whitaker/Reuters 4º – Petrobras
Valor da marca em 2023: US$ 3,9 bilhões.
-
Anúncio publicitário -
Pilar Olivares/Reuters 5º – Caixa Econômica Federal
Valor da marca em 2023: US$ 3,1 bilhões.
-
Brendan McDermid/Reuters 6º – Vale
Valor da marca em 2023: US$ 2,2 bilhões.
-
REUTERS/Amanda Perobelli 7º – Natura
Valor da marca em 2023: US$ 2 bilhões.
-
Divulgação 8º – Skol
Valor da marca em 2023: US$ 1,8 bilhão.
-
Reprodução 9º – Brahma
Valor da marca em 2023: US$ 1,6 bilhão.
-
Reprodução/Facebook/Sadia 10º – Sadia
Valor da marca em 2023: US$ 1,6 bilhão.
1º – Itaú
Valor da marca em 2023: US$ 8,7 bilhões