O Ibovespa fechou em baixa nesta quinta-feira (11), com pressão negativa de Eletrobras e Petrobras contrapondo o movimento de alta em Wall Street, ainda com cautela em relação ao momento do primeiro corte de juros pelo Federal Reserve.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,51%, a 127.396pontos. Na máxima do dia, chegou a 128.051,34 pontos. Na mínima, a 127.069,43 pontos. O volume financeiro somava R$ 16,9 bilhões antes dos ajustes finais.
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Após a forte elevação da véspera, as taxas dos DIs fecharam a quinta-feira novamente em alta no Brasil, ainda sob a influência dos dados de inflação dos EUA, que fizeram as apostas de início dos cortes de juros nos EUA migrarem para julho ou setembro.
No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2025 estava em 10,07%, ante 10,033% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 10,215%, ante 10,159% do ajuste anterior.
Depois do forte avanço da véspera, o dólar encontrou certo alívio nesta quinta-feira no anúncio de uma inflação ao produtor mais fraca que o esperado nos EUA, mas ainda assim a divisa se recuperou ante o real durante a sessão e fechou novamente em alta, em meio a apostas de que o Federal Reserve adiará o início do corte de juros para julho ou setembro.
Nos Estados Unidos, as ações dos Estados Unidos fecharam em alta nesta quinta-feira, com os papéis relacionados à tecnologia na liderança da alta, conforme novos dados econômicos dos Estados Unidos reacenderam as esperanças de que a inflação permaneça em uma tendência de arrefecimento.
O índice de preços ao produtor norte-americano foi mais fraco do que o esperado, apoiando narrativa de que o crescimento dos preços ainda está desacelerando.