Bom dia. Estamos na terça-feira, 21 de maio.
Cenários
Em mais um dia de poucos indicadores econômicos, a atenção dos investidores se volta para os diversos discursos de diretores do Federal Reserve (FED), o banco central americano, agendados para esta terça-feira (21). Nada menos do que sete membros do sistema da Reserva Federal têm pronunciamentos agendados. Entre eles Michael Barr, vice-presidente da supervisão do FED. Apesar dessa quase multidão, a expectativa é de um discurso afinado: ainda é cedo para esperar uma queda consistente dos juros.
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Na segunda-feira (20), em um evento realizado pelo FED de Atlanta, Barr descartou a hipótese. Segundo ele, as leituras de inflação foram “decepcionantes”, pois ainda estão longe de convergir para a meta de 2% ao ano. “Isso significa que precisaremos dar mais algum tempo para que nossa política restritiva continue a fazer seu trabalho”, disse ele em discurso durante evento organizado pelo Fed de Atlanta.
De acordo com Barr, o Fed tem cumprido o seu mandato de pleno emprego, com uma taxa de desemprego nos Estados Unidos abaixo de 4% por 27 meses seguidos, período mais longo em mais de cinco décadas, segundo o dirigente. No entanto, a meta de inflação a 2% ainda não foi “totalmente atingida”, disse, ainda que tenha caído de um pico de 7,1% para os atuais 2,7%.
Perspectivas
É bastante provável que todos os discursos agendados para esta terça-feira sejam no sentido de alertar o mercado de que não é possível esperar uma trajetória consistente de queda de juros. Apesar de as apostas estarem convergindo para dois cortes de juros de 0,25 ponto percentual neste ano, um em setembro e outro em dezembro, nada garante isso. E o reforço dessa perspectiva pode provocar solavancos no mercado.
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