O Brasil abriu 131.811 vagas formais de trabalho em maio, o menor saldo mensal do ano e o pior resultado para maio desde 2020, quando a economia encolheu em meio à pandemia, mostraram dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado do mês passado também ficou abaixo da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 200 mil empregos.
De acordo com o ministério, o resultado de maio foi fruto de 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos.
Em maio do ano passado, foram criados 155.270 vagas. Em maio de 2020, a economia fechou 352.790 postos.
No mês passado, houve saldo positivo de vagas nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, com destaque para o setor de serviços, que concentra o maior estoque de empregados e abriu 69.309 postos.
Na agricultura, foram abertos 19.836 postos de trabalho em termos líquidos. Houve criação de 18.149 no setor de construção, 18.145 empregos formais na indústria, e 6.375 no comércio.
No recorte regional, o Sudeste abriu o maior número de vagas em abril em termos absolutos, com leitura de 84.689, seguido por Nordeste (31.742), Norte (9.912) e Centro-Oeste (9.277).
A região Sul fechou 9.824 vagas, com os ganhos de emprego em Santa Catarina e Paraná não sendo suficientes para compensar o recuo de 22.180 postos no Rio Grande do Sul, impactado pelas fortes chuvas do último mês.
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No acumulado do ano até maio, o saldo de empregos formais no Brasil está positivo em 1.088.955 vagas, ante 874.289 vagas no mesmo período do ano passado, segundo a série ajustada do ministério.