O Ibovespa abriu em queda nesta sexta-feira (14), em uma semana marcada por preocupações dos investidores com o cenário fiscal brasileiro e dados de inflação melhores do que o esperado nos Estados Unidos. No Brasil, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) mostrou uma estagnação em abril, depois de ter apresentado desempenho positivo no início do ano, frustrando fortemente as expectativas.
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Por volta das 10h30, o Ibovespa tinha um decréscimo de 0,29%, a 119.467,01 pontos. O contrato futuro com vencimento mais curto, em 14 de agosto, cedia 0,07%. O dólar à vista caía 0,29%, a R$ 5,3522 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,31%, a R$ 5,3580 na venda.
O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve variação positiva de 0,01% na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado.
O resultado marcou uma melhora em relação à queda de 0,36% do indicador em março, mas ficou bem aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,45%.
A política brasileira permanece no radar dos investidores. Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião fechada com os principais banqueiros do país. O encontro acontece após o vazamento no mercado de que o governo poderia propor mudanças no arcabouço fiscal.
Ao longo da semana, o Ibovespa obteve perdas contínuas em meio às preocupações do mercado com a área fiscal, fomentadas por derrotas do governo no Congresso, declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ruídos em torno da estabilidade do ministro Haddad no cargo.
No cenário corporativo, a Dasa anunciou nesta sexta-feira que assinou acordo com a Amil para a criação de uma das maiores redes de hospitais do país, que terá controle dividido em partes iguais por ambas as companhias.
Chamada de Ímpar, a rede de hospitais das duas empresas terá 25 hospitais no Brasil e 4,4 mil leitos, a maioria na região Sudeste, com uma receita líquida de cerca de R$ 10 bilhões, segundo dados de 2023.
(Com Reuters)