O Ibovespa subiu nesta terça-feira (11), em um pregão marcado por ajustes após duas quedas seguidas. Apesar da alta do índice, o volume financeiro permaneceu abaixo da média do ano, sem catalisadores para motivar posicionamentos mais expressivos.
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O Ibovespa subiu 0,73%, 121.635,06 pontos, de acordo com dados preliminares. Durante o pregão, o índice chegou a 121.759,04 pontos na máxima e a 120.757,20 pontos na mínima, com o volume financeiro somando R$ 15,98 bilhões antes dos ajustes finais, de uma média diária de R$ 23,69 bilhões em 2024.
A pauta relevante nos Estados Unidos na próxima quarta-feira (12) — com dado de inflação ao consumidor e desfecho da reunião de política monetária — corroborou com o tom mais cauteloso refletido no volume negociado na bolsa paulista.
O noticiário brasileiro tampouco animou, com o IPCA de maio acelerando acima do previsto e a Medida Provisória do PIS/Cofins, para compensar a desoneração na folha de pagamento de determinados setores, sob risco de ser reeditada, revogada ou devolvida.
De acordo com André Fernandes, especialista em mercado de capitais, a inflação do mês passado surpreendeu o mercado. “A variação mensal veio +0,46% (no teto das estimativas) contra um consenso de +0,42%. No acumulado de 12 meses, o indicador veio +3,93% contra um consenso de +3,88%.”, afirma.
Após o forte avanço recente, o dólar à vista ensaiou um ajuste de baixa nesta terça-feira. No entanto, acabou se reaproximando da estabilidade, puxado pela alta da moeda norte-americana no exterior.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,3605 na venda, em leve alta de 0,06%. Este é o maior valor de fechamento desde 4 de janeiro de 2023, quando encerrou em R$ 5,4513. Em junho, a moeda acumula elevação de 2,07%.
Às 17h06, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,10%, a R$ 5,3695 na venda.