O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira (30), assim como o dólar, em pregão marcado pela cautela antes das decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil.
O índice de referência do mercado de ações brasileiro cedeu 0,52%, a 126.290,2 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, foi aos 126.951 pontos e, na mínima, aos 125.973 pontos. O volume financeiro somava R$ 14,9 bilhões antes dos ajustes finais.
Leia também
A safra de balanços de empresas brasileiras também repercutiu no pregão. Entre os destaques, Klabin (KLBN11) figurou na coluna positiva, com alta de 0,69%, enquanto CCR (CCRO3) e Telefônica Brasil (VIVT3) figuraram entre as quedas da sessão, com -1,77% e -1,91%, nesta ordem.
Todas as três reagiram aos seus respectivos resultados financeiros do segundo trimestre do ano. Porém, foram as ações da Vale e da Petrobras que responderam pelas maiores pressões de baixa, na esteira da queda dos preços do minério de ferro e do petróleo no exterior. Ao final da sessão regular, PETR4 caiu 0,54% e VALE3 cedeu 2,22%.
Já o dólar à vista encerrou o dia perto da estabilidade ante o real, após ter apresentado ganhos mais firmes pela manhã. Os investidores seguem à espera das decisões do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil (Copom), na quarta-feira.
Ao final do pregão, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,6197 na venda, em leve baixa de 0,10%. No mês a divisa acumula alta de 0,52%.
-
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Beto Saadia, Diretor de Investimentos da Nomos, diz não acreditar que o Fed irá indicar data para o início dos cortes nos juros dos Estados Unidos, a fim de não gerar especulação adicional no mercado. Já em relação ao Copom, também diz não acreditar que haverá uma alta dos juros básicos.
Porém, Saadia prevê um tom duro – seja na redação do comunicado ou no placar da votação. “Política monetária não é um interruptor liga e desliga”, ressalta.
Escolhas do editor