A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,29 bilhões no segundo trimestre deste ano. O montante equivale a uma alta de 27,3% sobre o desempenho de um ano antes, conforme relatório de resultados divulgado na quarta-feira (21).
O banco público apurou um resultado bruto de intermediação financeira de R$ 11,08 bilhões entre abril e junho. O valor representa um crescimento de 9,5% no confronto ano a ano, conforme balanço.
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A provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) da Caixa recuou 7,4% na mesma comparação, para R$ 4,399 bilhões. Já o faturamento com prestação de serviços e tarifas bancárias subiu 6,5%, para R$ 6,755 bilhões.
Nos primeiros seis meses do ano, as receitas totalizaram R$ 13,4 bilhões. A Caixa destaca o crescimento em receitas com loterias (+21,2%), serviços de operação de crédito (+12,9%), produtos de seguridade (+12,1%) e cartões (+7,3%).
Crédito e inadimplência
O banco encerrou junho com uma carteira de crédito de R$ 1,175 trilhão, aumento de 10,6% versus um ano antes. O segmento imobiliário, no qual possui 68% de participação de mercado em financiamentos totais, liderou as operações de crédito, com um saldo de R$ 783,6 bilhões. A Caixa também é a principal operadora do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
Já a inadimplência da carteira de crédito total (acima de 90 dias) ao final de junho estava em 2,2%. Trata-se de uma redução de 0,59 ponto percentual (pp) frente ao mesmo período de 2023,. O recuou foi puxado pelas linhas de infraestrutura e imobiliário, que cederam a 0% e 1,55%, respectivamente.
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Já as taxas de inadimplência sobre empréstimos vencidos há mais de 90 dias nos demais segmentos de pessoa física, jurídica e agronegócio subiram ao final do segundo trimestre para, na ordem, 4,64%, 7,01% e 2,11% em base anual.