O dólar recua mais de 1% em relação ao real e já é cotado abaixo de R$ 5,40, enquanto o Ibovespa opera acima dos 135 mil pontos pela primeira vez na história do principal índice de ações da bolsa brasileira. O movimento dos ativos domésticos nesta segunda-feira (19) é endossado pela trajetória ascendente em Wall Street e pela fraqueza da moeda norte-americana no exterior.
De um modo geral, os investidores consolidam as apostas de corte nos juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve em setembro.
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Por volta das 14h30, o Ibovespa subia 1,41%, aos 135.846 pontos, na pontuação máxima do dia. Por sua vez, o dólar à vista caía 1,42%, cotado a R$ 5,3988 na venda.
No radar dos mercados globais nesta semana está o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole na sexta-feira. A expectativa é de que ele possa fornecer sinais sobre a trajetória dos juros nos EUA a partir do mês que vem.
Pesquisa da Reuters realizada com economistas entre os dias 14 e 19 de agosto mostrou uma pequena maioria esperando que o Fed reduzirá a taxa de juros em 0,25 ponto percentual (pp) em cada uma das três reuniões de política monetária restantes em 2024.
A perspectiva de que o Fed começará a diminuir os juros no próximo mês, combinada a uma avaliação de modo geral positiva da temporada de balanços no Brasil, contribuiu para o desempenho recente do Ibovespa, que já sobe mais de 5% em agosto.
“Se o índice de ações continuar marcando novas máximas ou fechar três pregões pelo menos acima dos 134.400 pontos, mostrará resiliência no movimento. Os próximos objetivos estão em 137 mil, 141 mil e 150 mil pontos”, estima o Itaú BBA.
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Nesta sessão, destaque para os saltos de Petz (+18,83%), Magazine Luiza (+10,41%) e Cogna (+10,53%). Ainda assim, as principais contribuições positivas vinham da Vale (+2,00%) e do Bradesco (+5,41%).