O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta terça-feira (20) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará em breve novas medidas para elevar a receita. Porém, ele alertou que elas serão em menor intensidade do que as adotadas no ano passado.
Ao participar do evento Macro Day, do banco BTG Pactual, Durigan também disse que o governo tem “todas as condições” de cumprir a meta fiscal de zerar o déficit primário neste ano. Segundo ele, o objetivo depende de aprovação do Congresso da compensação para a desoneração da folha de pagamento.
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Além disso, o acordo sobre este tema também precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda no evento, Durigan assegurou que a equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não abrirá mão do equilíbrio fiscal.
“Se aprovada a compensação no Senado e na Câmara e levado o acordo ao STF até 11 de setembro, que é o prazo colocado, a gente tem total condições de cumprir a meta neste ano”, disse.
“Toda a intenção, todo o trabalho da equipe econômica do governo é para cumprir a meta deste ano, aprovar o acordo da compensação dos setores e dar tranquilidade para o fiscal. Este é o nosso plano de voo, nós não vamos mudar.”
O secretário disse ainda que a agenda de revisão de gastos está avançando dentro do governo. Ele destacou que, ao contrário do que ocorria no ano passado, agora há entre os agentes financeiros “uma perspectiva” de cumprimento da meta de zerar o déficit primário em 2024.
Também presente no evento, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o governo tem “os instrumentos necessários” para cumprir a meta prevista no arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso Nacional e que continuará a trabalhar neste sentido.
“Nós temos que cumprir a lei. A lei está dada, a meta é uma lei”, afirmou. “A mensagem importante é: temos instrumentos, temos formas de atingir a meta e vamos fazer todo o possível para que a gente cumpra a meta deste ano.”
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Também presente no evento, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o governo tem “os instrumentos necessários” para cumprir a meta prevista no arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso Nacional e que continuará a trabalhar neste sentido.