A Uber teve resultado acima do esperado por Wall Street no segundo trimestre, segundo números divulgados nesta terça-feira (06),. O resultado foi apoiado por uma demanda estável por transporte e entrega de alimentos.
“A mobilidade teve um segundo trimestre de destaque. O crescimento foi consistente em todos os casos de uso e a força geográfica foi liderada pela América Latina, em particular o Brasil, além da Índia”, disse o presidente-executivo da Uber, Dara Khosrowshahi.
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Melhorias nas viagens para aeroportos e iniciativas como o Uber Shuttle, assinaturas com desconto para estudantes e viagens compartilhadas pré-agendadas, também ajudaram a impulsionar os negócios da companhia, acrescentou Khosrowshahi.
A receita da empresa aumentou 16%, para US$ 10,70 bilhões (R$ 61 bilhões) no segundo trimestre. Em uma base ajustada, a Uber teve lucro de US$ 1,6 bilhão (R$ 9,1 bilhões), acima do previsto pelo mercado.
A receita do segmento de transporte de passageiros, o maior negócio da empresa, cresceu 25%, chegando a US$ 6,13 bilhões (R$ 34,9 bilhões), acima das expectativas. Já o negócio de entregas da Uber faturou US$ 3,29 bilhões (R$ 18,8 bilhões).
“Embora tenha havido algumas preocupações sobre os gastos do consumidor com restaurantes e entregas, não estamos vendo nenhum impacto”, disse Khosrowshahi.
A Uber, no entanto, previu que a receita bruta do terceiro trimestre – que incluem seus segmentos de mobilidade, entrega e frete – ficarão entre US$ 40,25 bilhões e US$ 41,75 bilhões (de R$ 229,4 bilhões a R$ 237,9 bilhões).
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A rival Lyft prevê divulgar resultado do período na quarta-feira.