O Ibovespa fechou com uma alta discreta nesta segunda-feira (16). O comportamento da bolsa brasileira recebeu impulso da Petrobras, em dia de alta do petróleo no exterior. Por outro lado, a queda das ações da Embraer encurtou o fôlego de alta do índice acionário.
De um modo geral, os investidores estão em compasso de espera pelas decisões de juros dos bancos centrais dos Estados Unidos (Fed) e do Brasil (Copom), na quarta-feira (18). Essa expectativa movimentou mais os negócios com dólar e juros futuros.
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Ao final do pregão, o Ibovespa encerrou com leve alta de 0,14%, a 135.072,45 pontos. De acordo com dados preliminares, foi aos 135.715,1 pontos, na máxima, e aos 134.869,97 pontos, na mínima do dia. O volume financeiro somou R$ 14,25 bilhões antes dos ajustes finais, bem abaixo da média diária de R$ 23,48 bilhões no ano.
Entre as ações, EMBR3 caiu 5,30%, após decepção com o desfecho de arbitragem com a Boeing. Já PETR3 e PETR4 subiram 0,99% e 1,39%, nesta ordem.
Dólar espera Fed e Copom
Por sua vez, o dólar à vista emplacou a quarta sessão consecutiva de queda nesta segunda-feira. A moeda norte-americana se reaproximou da faixa de R$ 5,50. O movimento acompanhou o comportamento no exterior, em meio ao aumento das apostas de corte mais agressivo pelo Fed nesta semana.
Para o economista André Perfeito, o aumento da chance de queda de 0,50 ponto percentual (pp) nos juros dos EUA coloca mais um problema na mesa do Copom. Segundo ele, o dia seguinte `à chamada Super-Quarta pode ser “bastante revelador”. Isso porque há tensões para todos os lados. “E a corda está muito esticada, por assim dizer.”
Na sessão do dia, o dólar à vista fechou em baixa de 1,01%, a R$ 5,5111. Com isso, nos últimos quatro dias úteis, a moeda norte-americana acumulou queda de 2,55%.
Já no mercado de juros futuros, as taxas dos DIs fecharam em alta, em meio ao desconforto dos investidores com a cena fiscal e o cenário de inflação no Brasil.