O Ibovespa hesitava nos primeiros negócios desta segunda-feira (09), mesmo tendo como pano de fundo a alta dos futuros dos índices acionários norte-americanos e de commodities, como o petróleo e o minério de ferro. Em alguma medida, a previsão do mercado de alta da taxa Selic a partir deste mês e até o início do próximo ano pesa na renda variável.
Às 10h30, o Ibovespa apagava a queda e subia 0,23%, aos 134.877 pontos. Até o momento, o principal índice de ações da bolsa brasileira oscilou entre os 134.399 pontos, na mínima, e os 134.920 pontos, na máxima.
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Já o dólar subia em relação ao real, indo além da faixa de R$ 5,60. O movimento doméstico está em linha com a força da moeda norte-americana no exterior.
Ainda no mesmo horário, o dólar à vista subia 0,32%, a 5,6176 na venda. Na máxima até aqui, a moeda chegou a subir a R$ 5,6402. Na última sexta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,30%, o a R$ 5,5895.
De um modo geral, os investidores está à espera de dados cruciais de inflação nos Estados Unidos para calibrar as expectativas em relação ao Federal Reserve. Dados mistos de emprego dos EUA na semana passada fortaleceram as apostas de corte de 0,25 ponto percentual (pp) neste mês.
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Já no cenário nacional, analistas do mercado financeiro preveem que o Comitê de Política Monetária (Copom) irá elevar o juro básico na próxima reunião, também em 17 e 18 de setembro. Mais que isso, passaram a prever a Selic encerrando o ano em 11,25%, dos atuais 10,50%.
Ou seja, eles veem agora um aumento de 0,25 ponto em cada uma das três últimas reuniões do Copom em 2024.