O Ibovespa, enfim, fechou uma sessão no terreno positivo em setembro. Depois de acumular quatro quedas consecutivas, perdendo mais de 2% no período, o índice de ações da bolsa brasileira encerrou a quarta-feira (4) em alta de mais de 1%, descolando do comportamento errático em Wall Street.
Ao final da sessão regular, o Ibovespa subiu 1,57%, aos 136.462 pontos. Entre as pontuações máxima e mínima, o índice foi desde os 134.359 pontos até os 136.838 pontos, segundo dados preliminares. O volume financeiro somou R$ 19,3 bilhões.
Leia também
Com isso, a bolsa brasileira descolou-se da direção indefinida vinda de Nova York e resgatou a tendência de ganhos que marcou agosto. De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,19%, aos 5.518,68 pontos; o índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,31%, a 17.082,34 pontos. Na outra ponta, o Dow Jones teve variação positiva de 0,08%, aos 40.968,37 pontos.
Vale lembrar que, no mês passado, o Ibovespa bateu sucessivos recordes de pontuação. De quebra, cravou o melhor desempenho mensal de 2024.
Dólar mira juros
Já o dólar fechou a quarta-feira praticamente estável ante o real. A sessão doméstica foi marcada, por um lado, pelos receios em torno da economia global; de outro, pela queda nos preços do minério de ferro e do petróleo no exterior.
Ao final do pregão, o dólar à vista encerrou em leve baixa de 0,08%, a R$ 5,6395.
-
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Para Felipe Castro, planejador financeiro e sócio da Matriz Capital, o dólar já reage à perspectiva de corte nos juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve, o que tende a atrair fluxo estrangeiro para o Brasil.
Segundo ele, o destaque da semana é o relatório oficial de emprego nos EUA (payroll), na sexta-feira (5). “Os dados devem abrir ainda mais espaço para a queda dos juros dos EUA na ordem de 0,5 ponto nos próximos meses”, diz.