Na quarta-feira (18), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu aumentar a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, elevando-a para 10,75%. Esse ajuste impacta diretamente o custo dos financiamentos e empréstimos, tornando-os mais caros. Por outro lado, o aumento da Selic beneficia os investidores em renda fixa, que podem esperar retornos maiores em suas aplicações.
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A Selic é uma ferramenta crucial do Banco Central para controlar a inflação e o volume de dinheiro em circulação. Com a alta da taxa, os investimentos em ativos de renda fixa, que têm rendimentos baseados em juros, se tornam mais atraentes em comparação com ativos de renda variável, como ações e fundos imobiliários.
Com base nisso, Vanessa Leone, especialista em mercado de capitais da The Hill Capital, simulou os rendimentos considerando a nova taxa de 10,75%. Para o cálculo, foi utilizado um valor de R$ 1.000 aplicado por 12 meses, sem considerar o imposto de renda e outras eventuais taxas de corretagens que possam ser cobradas a depender da plataforma utilizada para os investimentos.
Veja como ficam os rendimentos:
- Poupança:
Rendimento: 70% da Selic + Taxa Referencial (TR)
Valor aplicado = R$ 1.000
Rendimento em 12 meses = R$ 1.075,25
- Tesouro Selic:
Rendimento: 100% da Selic
Valor aplicado = R$ 1.000
Rendimento em 12 meses = 1.107,50
- CDB (Certificado de Depósito Bancário):
Rendimento: 100% do CDI (que geralmente acompanha a Selic)
Valor aplicado = R$ 1.000
Rendimento em 12 meses = 1.107,50
- LCA/LCI (Letras de Crédito do Agronegócio/Imobiliário)
Rendimento: 95% do CDI
Valor aplicado = R$ 1.000
Rendimento em 12 meses = 1.102,13
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- Debêntures
Rendimento: 100% da Selic
Valor aplicado = R$ 1.000
Rendimento em 12 meses = 1.107,50