A quinta-feira (31) é de agenda cheia para os investidores.
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No Brasil, balanços de grandes empresas como Ambev e Bradesco seguem ditando o ritmo dos negócios. Em Wall Street, o principal dado a ser analisado é a inflação do consumidor (PCE, na sigla em inglês), a medida de avanço dos preços preferencial do Federal Reserve para a sua tomada de decisões.
Por volta das 10h40, o Ibovespa recuava 0,17%, aos 130.411 pontos. O dólar à vista também segue em trajetória de alta, indo a R$ 5,7705, com um avanço de 0,13%.
Inflação americana
Segundo dados do Departamento de Comércio dos EUA, o PCE acelerou 0,2% em setembro, ante 0,1% do mês anterior. O número veio em linha com o esperado pelos economistas consultados pela Reuters.
O número reforça a ideia de que o Federal Reserve continuará o seu ciclo de queda dos juros de forma mais lenta do que os 0,50 ponto percentual da reunião anterior. De acordo com a ferramenta FedWatch da CME, que coleta as estimativas do mercado para o próximo encontro, 96,1% acreditam em um corte de 0,25 p.p, contra apenas 3,9% apostando em um segundo corte de 0,50 p.p.
Nos últimos dias, indicadores econômicos têm mostrado resultados dispares sobre o aquecimento da atividade econômica. Enquanto o relatório JOLTs mostrou uma abertura de vagas abaixo do esperado, o PIB veio abaixo do esperado pelos economistas.
Destaques corporativos
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- O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre, alta de 13,1% na comparação anual. O retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) alcançou 12,4% no período de julho a setembro. A carteira de crédito totalizou R$ 943,9 bilhões, aumento de 7,6% em 12 meses, enquanto a inadimplência acima de 90 dias recuou para 4,2%.
- A Ambev teve um lucro líquido de R$ 3,58 bilhões, queda de 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impactado principalmente por questões tributárias, que passou para uma despesa de R$ 1,1 bilhão de R$ 44,7 milhões no ano anterior.
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