O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio–desemprego caiu inesperadamente na semana passada, mas mais pessoas estavam recebendo benefícios em meados de outubro, o que aumenta o risco de um aumento na taxa de desemprego neste mês.
Os pedidos iniciais de auxílio–desemprego caíram em 15.000, para 227.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 19 de outubro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (24). Um declínio nos pedidos de auxílio–desemprego em decorrência do furacão Helene mais do que compensou a onda de pedidos do furacão Milton.
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Economistas consultados pela Reuters previam 242.000 pedidos para a última semana. O Helene e o Milton estão dificultando a obtenção de um cenário claro sobre o mercado de trabalho.
O relatório “Livro Bege” do Federal Reserve na quarta-feira descreveu o emprego como tendo “aumentado ligeiramente” no início de outubro, “com mais da metade dos distritos relatando um crescimento leve ou modesto e os distritos restantes relatando pouca ou nenhuma mudança”.
A greve de mais de um mês de cerca de 33.000 funcionários da Boeing, que afetou o emprego na cadeia de oferta da fabricante de aviões, bem como sua força de trabalho não grevista, também obscureceu o quadro do mercado de trabalho.
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O número de pessoas que recebem benefícios após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 28.000, para 1,897 milhão em dado ajustado sazonalmente, durante a semana que terminou em 12 de outubro, segundo o relatório de pedidos de auxílio–desemprego.
Os chamados pedidos contínuos cobriram o período durante o qual o governo pesquisou as famílias para obter a taxa de desemprego de outubro. A taxa de desemprego caiu para 4,1% em setembro, de 4,2% em agosto. Seu aumento de 3,4% em abril de 2023 para 4,3% em julho deste ano foi o gatilho para o corte excepcionalmente grande de 50 pontos-base na taxa de juros pelo banco central dos EUA no mês passado.